quarta-feira, 29 de abril de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
Entrevista: NECROPSYCHO
Hoje batemos um papo com o DJ Nuccho, responsável pelos projetos Necropsycho e Megiddo. Nuccho nos conta um pouco sobre seu trabalho, sobre as conquistas e planos, e a atual turnê na Europa.
1) E aí, Nuccho, tudo tranquilo? Apresente-se aos leitores do Hazy Stories.
R: Olá galera do Hazy Stories...
Sim tudo tranquilo. Fiquei muito feliz com o convite para entrevista. Sempre acompanhei este blog, matérias e entrevistas com os artistas e DJs.
Me chamo Carmine, mas todos me chamam de Nuccho. Tenho 23 anos, sou de Guarulhos, SP / Brasil. Atuo como DJ desde 2000 e comecei produzir minhas próprias musicas em 2004 com projeto Necropsycho e depois em 2008 iniciei o Megiddo.
2) Como surgiu o interesse pela música eletrônica? Você trabalha com DJing a muito tempo, certo?
R: Desde criança eu sempre escutei musica eletrônica, comecei a atuar como DJ em 2000, fiz um curso
Nesta época eu era menor de idade e era complicado para entrar nas danceterias e raves, aí eu resolvi fazer um RG falso. Eu ia de ônibus para as raves, em Aruja e Atibaia. Voltava domingo a tarde para ir tocar na danceteria, cheio de lama. (rs). Era um perrengue, mas foi uma época boa.
Em 2002 comecei organizar festas com amigos
Depois de um tempo, consegui grana para comprar as CDJs e fiquei na duvida entre comprar CDJs ou um PC. Eu optei por comprar o PC, para iniciar na produção. As músicas eram muito toscas no começo (rs). Depois conheci o Hermann, e criamos o Necropsycho em 2004. Foi aí que eucomecei a me dedicar mais à produção musical.
Em 2008 fiz sets voltado pro rock’n’roll clássico nas festas Aquaria e EarthDance, e também sets de Techno e Minimal em uma festa que se chama Plastika em Guarulhos.
Por mais que eu tenha entrado no mundo da produção, não deixo de lado fazer DJ Sets, de diversos estilos. Set Free style.
3) E como rolou o interesse pelo Dark Trance e pela produção deste tipo de música?
R: O interesse começou quando eu e o Hermann criamos o Necropsycho. Por ser um nome voltado pro dark, então queríamos algo dark, apesar de que nesta época eu não conhecia muito projetos desse gênero, eu conhecia mais a linha do goa trance. E a partir daí eu comecei a conhecer melhor outros artistas dentro do dark trance. Nesta época não se falava tanto
4) Quais as suas maiores influências? E de onde vêm a temática das suas músicas?
R: No inicio posso dizer que foi o Goa Trance a grande influencia para mim, mas como a vida sempre é uma escola, experimento algo novo, há outras influencias de tudo que ouço, como EBM, industrial, Techno, drum’n’bass, Death e Black Metal. Posso dizer que hoje, muitos artistas dentro do dark trance, até mesmo quando estou ouvindo DJ-Set em alguma festa, serve de influência para mim, ou então quando estou com algum produtor criando músicas novas. Mas tem dia que não sai nada e tem dia que flui demais a produção. Depende do momento e humor que estou no dia.
Eu acho legal não se limitar, tem que provar para saber se está bom ou não, se a criação faz efeito em uma dance floor. Sempre, é claro usando o bom senso. Não vou jogar um monte de samples e fazer uma base a mil bpm e pronto, dizer que é dark, depois jogar na pista.(rs).
O legal de tudo, é chegar no momento em que se começa a dominar Synths, vsts, o programa, os comandos que ele te oferece. Todo ano surge algo novo e atentador! (rs). Não gosto de repetir samples ou synths que estão no começo da música e depois colocar no meio ou no final. Assim vou modelando o que eu quero criar. Fazendo a história daquela música, tendo início, meio e fim.
5) Recentemente foi lançado o álbum ‘Extreme Deformities’, uma parceria entre você, Demonizz, e Bash. Como foi a recepção deste lançamento? O que você achou do resultado final?
R: Este Split teve uma recepção muito boa. Quando foi lançado eu estava na minha primeira tour na Europa, e quando eu chegava nas festas para tocar, as pessoas me pediam o álbum. Teve um dia que consegui pegar copias para levar em uma festa em Hamburg (Alemanha), neste dia, não sobrou nada.(rs)
Já ouvi muitos DJs tocando as tracks do álbum. É uma sensação muito boa, ouvir a critica das pessoas.
Fiquei muito feliz de ver este resultado e de ter criado este álbum com os projetos Demonizz e o Bash. Grandes brothers!!!

6) No ano passado você nos apresentou uma nova faceta do seu som, o Megiddo. Fale-nos um pouco sobre este projeto.
R: O Megiddo foi criado por sua culpa (Bruno Azalim, haha). Ano passado o Bruno (Onionbrain) me chamou para fazer uma track vs de dark progressive. No momento que estávamos criando a track, pensei em criar este projeto e colocar nome de Megiddo, percebi que podia fazer algo diferente com o lowbeat e eu tinha que criar um novo nome para isso. A Primeira track, saiu no EP do Bruno, o EP se chama Multiverse Theories e foi lançado pela label Mind Tweakers rec. Um pouco depois, em Janeiro de 2009, lancei o EP Magic Chaos, também pela Mind Tweakers.
Gostei de criar algo pro lado do lowbeat, posso criar muitas coisas com influência do oldschool, goa trance, e underground da época. Ate mesmo break beat, e minimal se encaixa perfeito.
7) Conte-nos uma experiência inesquecível na sua carreira na música eletrônica.
R: Putz, não vou contar uma não, vou contar umas 3 (rs).
Uma delas foi ano passado, ter tocado no Festival Fora do Tempo. A energia do lugar, os amigos, a trip, tudo junto... Foi mágico este momento para mim. Outro momento foram os sets de rock psicodélico na Festa do Nuno e na Earthdance, com a galera cantando e dançando. Nunca me esqueço deste momento.
Ano passado também, quando eu toquei com o Megiddo na Costa Rica, foi alucinante! A galera parecia flutuar, quando eu estava tocando progressive.
Outro momento muito louco, quando eu e o Thiago (Demonizz) resolvemos fazer a festa do Álbum Extreme Deformities. (rs) Que corre foi para fazer esta festa acontecer! Faltavam poucos dias para chegar o dia da festa, nos já estávamos desistindo de fazer, mas no final deu tudo certo, não só nosso corre e sim toda a galera estava nos ajudando!!! Valeuu mesmo, a festa aconteceu e foi muito boaaa!!
E este ano quando toquei na festa do fórum Psychedelic Experience na Suíça. O conceito da festa e organização, eu fiquei impressionado.
Muitos momentos inesquecíveis, foram vários. Dá vontade de contar todos(rs).
8) Atualmente você se encontra na sua segunda turnê na Europa. Como vão as coisas por aí?
R: Fiquei muito surpreso com isso, porque voltei da Europa em dezembro do ano passado e em janeiro deste ano, eu já tinha bookings para tocar na Europa de novo.
No momento já toquei em 4 festas: Bélgica, Itália, Suécia e Suíça. Tive uns contratempos com umas org daqui, mas normal. Works, works sempre assim...(rs)
A próxima festa é dia 30 abril em Hamburg(Alemanha).
9) E quando você volta para o Brasil?
R: Volto final de Junho.
Pôô!! Saudades do arroz com feijão(rs)...
10) E sobre os lançamentos dos seus projetos. Há novas tracks vindo por aí? Quais os planos para os próximos meses?
R: Sim, tem uns releases para sair. Com o Necropsycho, logo mais sai um remix de um projeto de EBM brasileiro que se chama Sonido Sintético, pela label Metropolis Records, também vai sair um remix da minha track Whether Mother Acid na compilação Book Of Spirits Vol. 1 pela ICC Records uma track na compilação que se chama Bounty Hunters, compilada pela DJ Alemã Corious. Uma outra track sairá pela 9th Circles rec. Tem um vs com o Silent Enemy para seu álbum debut e um vs no álbum debut do Khaos Sektor de Portugal, e também tem uns trampos com o Rawar que também é de Portugal. Criamos o projeto NecroWar, que está para sair algo logo, logo. Com o Megiddo a próxima track a sair é na compilação Innerself compilada pelo Bruno(Onionbrain) pela Mind Tweakers rec.
Os planos no momento, digamos que está sendo traçado(rs). Em maio e junho estarei por aqui na Europa ainda. Depois volto para o Brasil para ver minha família, minha filha linda, meus amigos... matar saudades, comer o arroz com feijão(rs). Ahh, em Julho tem Festival Fora do Tempo, estamos lá!!! Mamma miaaaaaaaa!!!
11) Muito obrigado pela entrevista Nuccho! Deixe sua mensagem para os leitores.
R: Obrigado a você, por esta oportunidade. Fico muito feliz de estar participando do blog. Que o blog Hazy Stories continue por muito tempo na ativa, mantendo informados os freaks. Vou aproveitar o espaço para agradecer os meus amigos e à todos que dão a força e apóiam o meu trabalho. Saudades, Galeraaaa!!
Booommm freaks! Evolução sempre!!
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Antimateria Records presents : WE ARE JUST ENERGY (compiled by Boteon)

Antimateria Records, a mais nova label brasileira inspirada na teoria do Big Bang: o todo surgindo do nada. O choque entre partículas de antimatéria que deram origem a tudo o que conhecemos e ainda vamos conhecer, incluindo todos os elementos psicodélicos do universo. Agora canalizados para o Brasil, esses elementos materializam a primeira compilação “We are Just Energy”.
Energias teletransportadas de todos os cantos da galáxia inspirando artistas como Furious, Cosmo, Samadhi, Gurump Peyya, Kerosene Club, Polyphonia, e os brasileiros Magma Ohm e Stereographic, a criar mensagens alienígenas espalhando partículas criadas para desintegrar cérebros, fazendo surgir uma nova em uma percepção em quem decodificá-las.
Compilada pelo DJ Boteon a compilação é dedicada a enorme família de freaks de todo o Brasil, que nos incentiva a continuar trabalhando. E novidades ainda estão para vir em 2009.
TRACKLISTING:
1- SAMADHI – ENERGY
2- POLYPHONIA- GRASS FRIGHT
3- GURUMP PEYYA- WA FROSHEN
4- MAGMA OHM – RESTISTENCE IS FUTILLE
5- STEREOGRAPHIC – THE ROBBOT
6- KEROSENE CLUB vs FUZULU – WHO LET THE PSYCHOS OUT
7- FURIOUS AND CARDANS- ONLY YOU
8- FURIOUS – MUTANT 25
9- COSMO vs ENERGY LOOP - AZITHROMYCINUM DIHYDRICUM 500MG
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Entrevista: DJ KORPSE

1) Seja bem-vindo ao Hazy Stories, Alê! Apresente-se aos leitores do blog!
E aí galera, primeiramente gostaria de dizer que é um prazer participar aqui da “re-inauguração” do blog. Existem poucos canais de informação sobre o lado alternativo da cena psicodélica, e ter espaços como estes é super importante para que boa informação chegue às pessoas. Eu mesmo acompanhava o blog antigamente e absorvi muita coisa boa daqui. Acredito que daqui pra frente muita coisa boa está por vir. Tenho acompanhado um resgate de valores e conceitos, voltados ao underground, mas mesmo assim o que atrapalha em muito é a desinformação das pessoas. Como dizem, o conhecimento liberta, então o que importa é fazer chegar de fato às pessoas tanto informação quanto música de qualidade é muitíssimo importante e não simplesmente ficar de braços cruzados vendo música “pasteurizada” ser enfiada garganta abaixo das pessoas sem possuir o menor conteúdo, sem valores e principalmente sem identidade. Existe um foco criativo de muito valor não só no que diz respeito à música em si e todas essas nuances merecem ser exploradas e conhecidas por todos.
2) Como e quando você se interessou pela e-music? E como entrou profissionalmente neste ramo?
Eu comecei ouvir e-music em 96. Naquela época tomei primeiramente contato com o Hard Techno e o Gabba, vertentes que me identifiquei bastante logo de cara e ouço até hoje, devido, claro, a serem estilos mais agressivos. Sempre me interessei por musicalidades mais extremas. Desde muito moleque, dei muito trabalho pra minha mãe.....rs. Eu nesta época já tocava bateria há uns dois anos e conhecer a possibilidade de criar música, a parte da percussão especificamente por computador me fascinou muito.
Daí por diante a música eletrônica sempre me acompanhou, mas como eu sempre estive envolvido nessa época com meus projetos com banda sempre me foquei nisso. Então o tempo foi passando e cada vez mais foi ficando difícil administrar, por assim dizer, as bandas que eu fazia parte, até que um dia me cansei de tudo aquilo. Mas estar envolvido com música pra mim sempre foi uma necessidade, foi daí então que surgiu a idéia de focar na música eletrônica, pois continuaria envolvido com música, sem depender de mais ninguém. No começo, era um hobbie, comprei meu primeiro par de Cdj´s sem muitas pretenções, mas felizmente aquilo me cativou de um forma muito intensa, aí a dedicação e a vontade imensa de fazer parte de algo maior foi tanta que tudo começou a evoluir naturalmente.
3) Fale-nos sobre seu gosto musical. O que você tem o costume de escutar além do dark trance?
Como comentei, sempre tive um gosto por musicalidades extremas, eu ouço muita coisa barulhenta, rs. Mas hoje em dia posso dizer que fiquei mais eclético ouvindo coisas mais tranqüilas também. Sempre ouvi muito Trash, Death e Black Metal, bandas como Slayer, Kreator, Destruction, Cannibal Corpse, Napalm Death, Deicide, Dark Throne, e também sempre curti Hard Core e Punk principalmente as bandas dos anos 80 e 90, Rancid, Exploited, Pennywise e por ai vai. Gosto muito também de bandas Indie, alternativas dos anos 90, coisas como Ska, Mangue Beat, Dub e outras vertentes de música eletrônica como citei anteriormente também sempre estão no repertório musical que eu ouço.

4) O que o levou ao psychedelic trance noturno? Digo, o que você vê nesta vertente musical que a destaca das demais?
Poxa, a essa altura já se tornou claro o que me levou a escolher o dark trance, rs....
Sempre gostei de coisas mais pesadas, e no caso do Dark, além do peso, têm toda a psicodelia e complexidade musical que este possui. É um som que pra muitos não é de fácil digestão, mas pra mim essa complexibilidade maluca é o que mais me cativa até hoje.
5) Conte-nos um pouco sobre o seu set. O que você busca atingir na pista quando toca? Quais seus projetos preferidos?
Sempre busquei tocar nos meus sets as tracks mais pesadas do case, mas sempre procurando manter a musicalidade pra não deixar a pista morrer. Pelo contrário, busco explorar a energia dessas músicas pra todo mundo dançar do começo ao fim. É algo extremo mas também dançante, que empolga.
Hoje posso dizer que meus projetos preferidos são: Bash, Necropsycho, Ikpeng, Kashyyyk, The Galactic Brain, Zik, Arsenic e uma infinidade de muitos outros pra citar.
6) Você passou a integrar recentemente dois núcleos de peso, a 2to6 e a Mind Tweakers Records. Conte-nos um pouco sobre estas conquistas.
Foi uma honra ter sido convidado a participar do casting destas labels por vários motivos. Primeiramente por ser muito amigo do André (Mind Tweakers) e do Louis (2to6), poder trabalhar com pessoas que você tem extrema afinidade não tem preço. É muito gratificante ter o trabalho reconhecido por pessoas que você conhece o caráter e valoriza isso de uma forma geral, além da indiscutível qualidade do trabalho de ambos, seja como produtores, ou administrando as labels, a qualidade do trabalho de ambos é ímpar. O histórico fala mais do que tudo. Acredito muito no potencial das duas labels e principalmente nas pessoas por trás delas, isso é o mais importante na minha opinião.
7) Temos visto hoje em dia uma segmentação da cena, com algumas festas gerando um novo fôlego através de núcleos que buscam proporcionar ao público uma celebração conceitual com um sentimento de ‘volta às raízes’, em detrimento de outras que preocuparam-se demais com o psytrance em termos de mercado e perderam sua essência. Comente o que acha deste panorama atual, mais tendo em vista que isto é mais perceptível no Brasil aí, na Grande São Paulo.
Realmente Bruno, aqui
Felizmente temos núcleos muito sérios que desenvolvem trabalhos magníficos dentro desse resgate que você citou acima na pergunta aqui
É muito importante ter pessoas sérias trabalhando com esse intuito de trazer o conceito, o verdadeiro espírito de volta, mas o grande problema a meu ver é ainda o comodismo imperar por parte de grande parte do público, muitas pessoas insistem em não se abrir ao novo, não conhecer as raízes das coisas e simplesmente se deixam levar por outras prioridades. Apoiar e se movimentar apoiando os projetos é ainda o que precisa em muito melhorar, porque se não, todo o esforço por parte desses organizadores corre o risco de morrer. Informação e atitude ainda é primordial.

8) O que você visualiza como o futuro das raves e de toda a manifestação cultural envolvida (incluo aqui as músicas e o público, por exemplo) no trance psicodélico?
Eu acredito que esse resgate ainda está só no começo. Acredito que muita coisa boa ainda está pra acontecer. Temos muito artistas, não só na música, mas também na parte de decoração despontando com trabalhos magníficos. Quanto ao público, eu vejo que está crescendo também, cada dia mais e mais pessoas “tomam a pílula vermelha” e querem se informar, conhecer e participar mais efetivamente deste processo. Estão acordando não só no que diz respeito ao trance psicodélico, mas num âmbito muito maior. Acredito que o número de cabeças pensantes está aumentando e isso é muito bom.
9) Sabemos que você é um dos sócios responsáveis pela noite mensal indoor, ‘Rebirth: Dark Ground’. Conte-nos como surgiu a idéia e como está se realizando esta iniciativa de grande valor para os freaks paulistas.
Eu quando comecei a visualizar e conceber a Rebirth meu principal foco era poder instituir uma noite mensal, pra termos uma regularidade no calendário com uma festa de dark ao menos no mês e fazer isso com qualidade.
Anteriormente à Rebirth tivemos alguns projetos de dark indoor excelentes que aconteceram, mas por percalços no caminho não acabaram vingando. Aí eu me deparei com um desafio, e por isso inclusive, o nome “Rebirth”. Seria o renascimento de algo que estava meio adormecido, essa era a principal intenção na época. O nome Rebirth além disso se deu também ao fato de eu estar lendo muito na época sobre pós-humanismo que é uma temática literária muito fascinante que retrata a humanidade numa época pós apocalíptica, onde humanos e máquinas se fundiriam, ou seja, renasceriam em um ambiente meio sombrio e tecnológico. Achei que tinha tudo a ver com o Dark Trance e seria uma ótima temática para ser explorada, também pela parte da decoração da festa.
Daí por diante começamos a tocar o projeto, sempre com line up´s bem legais, com artistas de peso, nacionais, e também de fora. Um bom time já se apresentou nas festas até agora. Tivemos também alguns percalços no caminho, ficamos três meses agora no começo de ano em recesso, mas estamos aí com a corda toda, sempre mantendo o foco e a seriedade no trabalho.
10) O que podemos esperar da Rebirth este ano? Conte-nos algumas novidades.
Posso garantir alguma surpresas já nessa próxima edição que vai rolar dia 17/04 com Zik, Bash e Kernel Panic live, mais o dj set do Marcelo Dih e o meu DJ-set encerrando a noite. Muitas surpresas na décor, a Marcinha (Hybrid Perception) preparou algumas peças novas que vão entrar em exposição agora pela primeira vez e também recebeu o reforço do Rogério (Geometra). Esta dupla com certeza vai dar o que falar nessa décor, posso garantir. Além da nova casa que vamos realizar ser muito boa quanto à estrutura, a melhor que já trabalhamos até hoje. Teremos também um surpresa especial no que se refere às projeções que ficará a cargo do casal Kaos Ira, vai rolar um espaço imenso pra projetar, vai ser bem absurdo!
Mais novidades para as próximas edições com certeza irão rolar, mas não vamos estragar a surpresa, não é mesmo?

12) Muito obrigado pela entrevista Alê! Deixe seu recado para os leitores do Hazy Stories.
Eu que agradeço mais uma vez Bruno, pela oportunidade, e galera, apóiem os projetos underground! Não fiquem só reclamando no Orkut, façam algo!